domingo, 20 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Trilha Sonora dos Meus Últimos Dias - Bob Dylan - Like a Rolling Stone (1968)
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
[...]
When you ain't got nothing, you got nothing to lose
[...]
How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?
Desabafo de um agnóstico
"Respeite minha crença!" é o primeiro alerta dos religiosos quando você contesta algo que eles acreditam. Não tô aqui pra julgar, ou dizer que estão errados, o que eu não consigo conceber é o fanatismo.
Os religiosos não são inferiores, são normais, são maioria. Olham para o próximo do mesmo jeito que olham para si, e acreditam em Deus. Acreditam com fé, porque estão certos de que isto existe.
Porém, os fanáticos estão o tempo todo contestando, tentando converter, julgando, excluindo...
Eles acreditam num deus de amor, complacência e perdão, mas não podem sair daquela linha reta, não podem olhar para o lado, senão esse deus misericordioso se transforma em puro rancor, fazendo-os sofrer de maneira irreparável, e ainda chamam isso de justiça.
Não tenho nada contra a Bíblia e nem contra a filosofia religiosa. Porém, sou contra a prática da alienação, e não tem como negar que isso é praticado, quando se fala sobre evangelização. O irmão deve divulgar sua igreja acima de todas as outras, deve persuadir, deve fazer com que outras pessoas o sigam, sem dar espaço para o que essas pessoas pensam.
Zé Ramalho já dizia: "pode a Bíblia ser um dicionário", e é tão mais simples pensar assim. Eu sou agnóstico, até agora ninguém conseguiu me responder perguntas simples, e eu acredito que nunca conseguirão, já que somos humanos, e essa estória filosófica já foi tão longe que se tornou uma verdade irredutível: a que Deus é maior que os homens, e nunca ninguém conseguirá dominar seu conhecimento.
Ouro de Tolo (ou repostagem de teste que veio a calhar)
“Mas confesso, abestalhado, que estou decepcionado. Porque foi tão fácil conseguir e agora eu me pergunto ‘e daí?’”
Essa música me veio na cabeça assim que eu desliguei o telefone. De que valeu tudo o que fiz, se foi fácil ou não, se eu não posso me firmar conforme planejado? Eu devia ter me conformado que sou apenas um número entre varios, pois, a essa altura, eu já teria esquecido todos os planos e estaria feliz, sem pretensão nenhuma. O que eu queria agora - a Penelope que me perdoe - é sentar no balcão de um bar, sozinho e calado, tomando uma cerveja e pensando na minha vida…
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